Baseado na pesquisa do último domingo (21/09/2008), da Limite/Gazeta de Limeira, fiz uma projeção de como deverá ser a nova composição da Câmara.
Analisando os números cheguei à seguinte conclusão:
PDT-PRP-PSL - Deve fazer 4 vereadores e dependendo de outros resultados pode até fazer a 5ª vaga, isso se outras coligações fortes não conseguirem quociente eleitoral para ocupar uma cadeira na Câmara. Nesta coligação estão praticamente eleitos Eliseu Daniel e Farid Zaine, disputam as demais vagas Carlinhos Silva, Carlos Ferraresi e Dr. Fausto.
PR-PRTB-PTN-PSDC-PHS-PTC - Deve fazer 3 vereadores, esta coligação é uma das mais disputadas, pois é composta por candidatos que possuem densidade eleitoral semelhante, destaques para Miguel Lombardi, Joaquim Raposo que devem ser reeleitos, disputam a última vaga Lú Bogo, Toninho Franco e Darci Reis.
PT-PSB - Deve conquistar 2 cadeiras, porém desta vez o PT irá compartilhar uma das cadeiras com o PSB que na tem o concorrente mais forte da chapa que deve ser reeleito Tarcílio Bosco, disputam a outra vaga Roberto Dias, José Carlos Pinto, e Aloísio.
PTB-PRB-PP-PPS-PCdoB - Deve conquistar de 1 a 2 vagas, mas depende muito do desempenho eleitoral de Elza Tank, que deverá ter uma grande votação, mas entendo que diferente do que diz a pesquisa, os candidatos já conhecidos da maioria dos eleitores, conquistam menos votos na turma dos indecisos que os candidatos desconhecidos, e por isso creio que dificilmente repetirá a mesma performance da pesquisa, mesmo assim creio que conseguirá eleger-se praticamente sozinha, e abrindo a possibilidade da segunda vaga ser ocupada por Nilce Segala, vai depender muito do desempenho dos ilustres desconhecidos da chapa, o que é sempre uma grande incógnita.
PV-PTdoB - Deve conquistar de 1 a 2 vagas, assim como o PTB tem poucos puxadores de votos, e os que puxam tem menor desempenho que a vereadora do PTB, portanto a segunda vaga será disputada com outras coligações voto a voto, nesta coligação destaque para César Cortez e Iraciara, com Sebastião Miguel correndo por fora, mas dificilmente conseguirá superar os puxadores da coligação.
PMDB - Deve fazer 1 cadeira que será disputada voto a voto na legenda, se tiver sorte e a pesquisa errada talvez faça a segunda cadeira, mas pela pesquisa é pouco provável. Destacam-se nesta chapa Dr. Raul, Pilon e Nilton Santos.
DEM-PSDB-PSC - Esta coligação corre o risco de não eleger nenhum vereador, dado o fraco desempenho da chapa, porém com os votos de legenda que deverão ser atraídos pelo candidato majoritário, acredito que conseguirá fazer 1 cadeira na Câmara. Em se concretizando essa vaga haverá grande disputa interna com favoritismo para Almir Santos mas em disputa com Anderson Pereira e Wagner Barbosa.
Bom esta é apenas uma projeção baseada na pesquisa. Infelizmente pesquisa para a câmara não costuma ser muito confiável, pois conta com sorte na hora de entrevistar os eleitores e precisa de uma amostragem bem maior para que pudesse apresentar um resultado mais confiável, também há um enorme número de indecisos que no final optam pela legenda do seu candidato a prefeito, o que abre uma enorme possibilidade ao PDT, que segundo as pesquisas deverá ter uma votação expressiva. O voto de legenda também poderá ser a salvação da chapa de vereadors do DEM, caso contrário corre o risco de não contar com nenhum representante na Câmara. Por último o voto de legenda do PT é o que também salvará o partido de não contar com nenhum representante na Câmara, visto que o principal nome da chapa da coligaçao é do PSB.
Entendo também que os nomes de maior projeção como Elza Tank, César Cortez, Iraciara, Eliseu Daniel, etc. tendem a se beneficiar menos dos votos indecisos, pois estes devem se pulverizar entre os candidatos menos conhecidos, pois o eleitorado "cativo" dos "medalhões já decidiram e estão projetados na pesquisa, portanto deve-se ponderar essa condição na projeção da proporcionalidade.
Em pouco mais de 1 semana saberemos se esta projeção está correta ou não, vamos aguardar e conferir.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Sobre as vaias recebidas por Serra em Limeira na inauguração do novo Campus da UNICAMP
Serra despreza as manifestações democráticas, como governador e estadista que pretende ser para se tornar presidente, deveria ter mais sensibilidade, mas sua história de baseia na arrogância e intoleraância às críticas, vide o episódio USP quando os estudantes tiveram que chegar ao extremo de invadir a reitoria para terem suas reivindicações ou parte delas atendidas por este governo, que se recusava, sequer a dialogar com os manifestantes.
O caso da segurança nos arredores do campus é um fato irrefutável, vide as próprias matérias de jornais locais que comprovam as vítimas da violência nos arredores e no próprio campus.
Talvez o governador estivesse desinformado sobre a presença de um outro campus da Unicamp na cidade, e não entendeu porque estava inaugurando o campus II da UNICAMP, mas aqueles alunos reivindicam a moradia estudantil, no mesmo terreno onde foi erguida a UNICAMP há décadas, sem nunca terem sido atendidos e muitos pagam aluguéis em repúblicas ou optam por pagar o ônibus do Campus Central para o campus I de Limeira para usufruirem da moradia estudantil em Campinas.
Ou seja a Universidade tem dois tipos de alunos, os privilegiados que possuem uma moradia à disposição e os desprivilegiados que têm que arcar do próprio bolso despesas com moradia ou transporte para terem o mesmo direito.
Enfim, as manifestações eram legítimas e engana-se o governador quando não reconhece as críticas dos alunos da Unicamp, que com certeza serão ampliados com os novos alunos ingressantes nos novos cursos inaugurados. Poderia ter humildade suficiente para ouvir as reivindicações e tentar solucioná-las, mas infelizmente não foi a tonica utilizada na inaguração.
O caso da segurança nos arredores do campus é um fato irrefutável, vide as próprias matérias de jornais locais que comprovam as vítimas da violência nos arredores e no próprio campus.
Talvez o governador estivesse desinformado sobre a presença de um outro campus da Unicamp na cidade, e não entendeu porque estava inaugurando o campus II da UNICAMP, mas aqueles alunos reivindicam a moradia estudantil, no mesmo terreno onde foi erguida a UNICAMP há décadas, sem nunca terem sido atendidos e muitos pagam aluguéis em repúblicas ou optam por pagar o ônibus do Campus Central para o campus I de Limeira para usufruirem da moradia estudantil em Campinas.
Ou seja a Universidade tem dois tipos de alunos, os privilegiados que possuem uma moradia à disposição e os desprivilegiados que têm que arcar do próprio bolso despesas com moradia ou transporte para terem o mesmo direito.
Enfim, as manifestações eram legítimas e engana-se o governador quando não reconhece as críticas dos alunos da Unicamp, que com certeza serão ampliados com os novos alunos ingressantes nos novos cursos inaugurados. Poderia ter humildade suficiente para ouvir as reivindicações e tentar solucioná-las, mas infelizmente não foi a tonica utilizada na inaguração.
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